EUA Suspendem Vistos no Níger por Tempo Indeterminado

Os Estados Unidos suspenderam o processamento de vistos de imigrantes e não imigrantes na sua embaixada em Niamey. A decisão, válida até novo aviso, visa responder a preocupações não especificadas com o Governo do Níger, segundo o Departamento de Estado.

Isenção parcial e reforço das restrições

A suspensão não afeta vistos diplomáticos e oficiais. No entanto, um telegrama interno datado de 25 de julho, revelado pela Reuters, orientou os consulados a aplicarem um escrutínio mais rigoroso aos pedidos feitos por cidadãos nigerinos. As orientações referem-se às elevadas taxas de permanência irregular: 8% para visitantes e 27% para estudantes e intercambistas.

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Além disso, os gerentes consulares receberam instruções para combater abusos no sistema e aplicar critérios mais severos aos vistos de não-imigrantes. A embaixada informou os requerentes afetados, reforçando que as novas medidas entram em vigor de imediato.

Contexto político influencia decisão

A decisão ocorre num momento em que o governo do presidente Donald Trump intensifica as políticas migratórias. As ações incluem verificações mais rígidas, aumento nas deportações e revisão dos perfis de mídia social. Segundo autoridades, portadores de visto de estudante ou green card correm o risco de deportação por expressarem apoio a palestinos ou críticas à conduta de Israel. Tais atos são agora considerados ameaças à política externa dos EUA.

O Secretário de Estado Marco Rubio declarou, em maio, que milhares de vistos já foram revogados. Ele destacou ainda a ampliação das verificações de segurança aplicadas globalmente.

Relações com o Níger se deterioram

A suspensão consular agrava o distanciamento diplomático entre os dois países. Em setembro de 2024, os Estados Unidos concluíram a retirada das tropas do Níger. A decisão respondeu à ordem da junta militar nigerina, que exigiu a saída de cerca de 1.000 soldados norte-americanos.

Desde o golpe de 2023, Washington tem enfrentado dificuldades para manter parcerias no Sahel. Enquanto isso, a violência jihadista continua a crescer, com milhares de mortos e milhões de deslocados em toda a região.

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