Cimeira no Alasca sem resultados concretos
O presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, estiveram reunidos esta sexta-feira em Anchorage, no Alasca, para debater a guerra na Ucrânia. Apesar do tom positivo nas declarações, não houve entendimento final. Ambos reconheceram avanços, mas admitiram que os pontos centrais continuam sem solução.Putin insiste em garantias para Moscovo
Putin descreveu o encontro como “construtivo” e elogiou a escolha do Alasca como local simbólico, sublinhando que o território já pertenceu à Rússia. O líder russo defendeu que qualquer acordo deve respeitar as preocupações de segurança de Moscovo e voltou a acusar o Ocidente de alimentar provocações contra o seu país.Trump tenta posicionar-se como mediador
Donald Trump afirmou que a reunião foi “muito produtiva” e destacou que há “boas hipóteses” de um entendimento futuro. O ex-presidente voltou a insistir que, se estivesse no cargo em 2022, a invasão russa nunca teria acontecido. Agora, Trump procura mostrar-se como a figura capaz de restaurar estabilidade entre Moscovo e Kiev.Impacto na Ucrânia e na NATO
A ausência de um acordo imediato reforça a incerteza para a Ucrânia, que continua dependente da ajuda militar e diplomática do Ocidente. Ao mesmo tempo, Trump planeia partilhar os resultados da cimeira com a NATO e com Volodymyr Zelensky, sinalizando que não pretende romper com os aliados, mas sim testar até onde pode negociar com Putin.Geopolítica em aberto
Especialistas apontam que a cimeira do Alasca mostra duas coisas: Trump quer recuperar protagonismo internacional como “negociador da paz”, enquanto Putin tenta quebrar o isolamento diplomático da Rússia. Porém, sem concessões claras, ambos apenas ganharam tempo. O convite de Putin para uma futura cimeira em Moscovo mantém a porta aberta, mas revela também que Moscovo deseja ditar os termos da negociação.
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