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Três agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) da 4.ª Esquadra de Nampula dispararam contra um jovem, ferindo-o nas duas pernas. Além disso, a comunidade reagiu com indignação.
A vítima explicou que os tiros ocorreram de madrugada, enquanto ele se dirigia ao terminal rodoviário para apanhar um autocarro rumo a Cabo Delgado, sua terra natal. No entanto, o relatório médico não indicou que ele havia sido baleado; apenas mencionou agressão física.
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“Lamentamos que tenham baleado o miúdo sem motivo. Além disso, lamentamos que tentem encobrir os responsáveis”, desabafou a mãe, exigindo que os agentes respondam pelos atos.
A organização de direitos humanos Koshukuro denunciou o caso e acrescentou que os agentes recebem proteção interna, o que dificulta a responsabilização. Por isso, a pressão da sociedade civil se mantém elevada.
Por sua vez, a porta-voz do Comando Provincial, Rosa Nilsa Chaúque, explicou que a polícia disparou para obrigar um grupo de moto-taxistas suspeitos a parar. Infelizmente, um dos tiros atingiu o jovem.
“Disparamos para permitir que investigássemos as intenções dos moto-taxistas. Porém, não percebemos que um tiro atingiria um jovem”, detalhou Chaúque.
Ela ainda acrescentou que o comando provincial destacou equipes para investigar o incidente. Além disso, mantém contato constante com a família. Caso confirme negligência, os agentes sofrerão responsabilização criminal e disciplinar.
Chaúque reforçou: “Nosso objetivo é garantir segurança e tranquilidade públicas, e não perturbar a ordem ou colocar vidas em risco”. Assim, a polícia reafirma seu compromisso com a comunidade.
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