Empresas pedem penas mais duras para vandalização de infra-estruturas

Prejuízos crescentes com vandalização

O roubo e a vandalização de infra-estruturas públicas continuam a gerar perdas elevadas às empresas em Moçambique, atrasando a expansão de serviços essenciais e comprometendo investimentos estratégicos.

Nos últimos quatro anos, a Electricidade de Moçambique (EDM) registou perdas superiores a 300 milhões de meticais devido a furtos de cabos, transformadores e outros equipamentos.

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Fórum sobre prevenção

Representantes de empresas públicas e privadas reuniram-se num fórum de prevenção e combate à vandalização, defendendo a aplicação de penas mais severas para desincentivar o crime. Salmata Insa, da EDM, alertou que o impacto da vandalização vai além das infra-estruturas, afetando a economia e a vida das pessoas.

Problema regional

O cobre roubado é vendido a sucateiros clandestinos, com comércio nacional e regional crescente. Insa destacou que países vizinhos já baniram a exportação de sucata de cobre, e Moçambique deve alinhar-se às estratégias regionais de prevenção.

Impacto em outros sectores

A Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) reporta roubo de carris e travessas metálicas, prejudicando a segurança ferroviária. Este ano, os prejuízos na região sul chegaram a cinco milhões de meticais, sem incluir paralisações e descarrilamentos, que podem custar até 128 milhões de meticais.

A Tmcel também sofre perdas diárias e defende que vandalização seja considerada crime público. Manuel Mabunda, da Tmcel, alerta que penas brandas não desestimulam o crime e que a legislação precisa ser mais rigorosa. Exemplos no estrangeiro, como a Tanzânia, mostram que condenações severas funcionam como dissuasor.

Conclusão

As empresas reiteram que os roubos e a vandalização atrasam a expansão dos serviços e prejudicam a qualidade de vida dos cidadãos, tornando urgente uma revisão legal com penas proporcionais ao impacto do crime.

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