Cabo Delgado: acesso a contraceptivos limitado

Em Cabo Delgado, mulheres e raparigas enfrentam obstáculos para acessar métodos contraceptivos devido a conflitos armados, deslocamentos forçados e barreiras sociais. O alerta foi feito por especialistas nesta sexta-feira, 26 de setembro, Dia da Contracepção.

Leila Machado, responsável provincial de saúde sexual e reprodutiva, destacou que a mobilidade limitada e condições climáticas dificultam a chegada dos serviços às comunidades afetadas. “A limitação é vias de acesso para chegar lá. Nos tempos de chuvas, algumas pontes caem e não conseguimos alcançar essas pessoas”, explicou.

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Gertrudes Simbine, especialista da Pathfinder, acrescentou que a insegurança torna arriscado o trabalho das brigadas móveis. “Mesmo organizações com brigadas móveis não chegam a zonas perigosas, privando mulheres e adolescentes do direito reprodutivo”, disse, mencionando ainda barreiras culturais e sociais, incluindo tabus e falta de autonomia feminina.

Prudência Matsena, também da Pathfinder, reforçou que existem esforços em centros de reassentamento para garantir acesso aos serviços de planeamento familiar, mostrando que iniciativas como brigadas móveis e campanhas de sensibilização continuam a ser vitais.

Apesar das dificuldades, essas ações buscam assegurar que mulheres deslocadas em Cabo Delgado não fiquem privadas de cuidados essenciais de saúde sexual e reprodutiva.

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