Refugiados em risco com cortes no financiamento
Mais de 11 milhões de pessoas refugiadas podem perder ajuda vital este ano devido a cortes no financiamento internacional. O alerta foi lançado pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que responsabiliza sobretudo os Estados Unidos pela redução de fundos.
Dimensão da crise
Este grupo representa cerca de um terço de toda a população apoiada pela agência. No ano passado, a ACNUR conseguiu ajudar 36 milhões de pessoas em 135 países. Agora, prevê-se uma redução drástica, deixando milhões sem abrigo, alimentação ou cuidados básicos.
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Sudão e Chade entre os mais afectados
As regiões do Chade e Sudão estão entre as mais atingidas. Nos campos de refugiados, a realidade é dura: casas improvisadas são um luxo e os recursos humanitários são insuficientes. Assim, famílias vivem em condições extremas, sem garantias de segurança ou sustento.
Impacto em mulheres e crianças
O cenário é ainda mais crítico para mulheres e crianças. Muitas enfrentam riscos elevados de doenças devido às precárias condições de higiene e saúde. Além disso, a falta de alimentos e água potável agrava a vulnerabilidade destes grupos.
Análise: riscos globais
A crise dos refugiados não é apenas humanitária, é também política. Se os cortes persistirem, poderão gerar instabilidade em várias regiões africanas, aumentar fluxos migratórios para a Europa e fragilizar acordos internacionais. Portanto, a redução do financiamento revela uma contradição: países que dizem apoiar os direitos humanos estão, na prática, a cortar a sobrevivência de milhões.