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O município da Matola viveu momentos de pânico na noite desta segunda-feira, quando oito homens armados invadiram a casa de um empresário estrangeiro no bairro Mukatine. O grupo entrou de forma violenta, disparando e roubando diversos bens antes de fugir.
Invasão aconteceu à noite com uso de armas
Segundo testemunhas, os criminosos chegaram em duas viaturas ligeiras e forçaram a entrada pelo portão principal. Já no interior, renderam os seguranças e avançaram para o interior da casa. A família estava no jantar quando ouviu o barulho e, em seguida, gritos de ameaça.
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O empresário tentou reagir ao perceber a invasão, mas acabou baleado no abdómen. A família socorreu-o rapidamente com ajuda de vizinhos, e ele foi levado para o hospital mais próximo. Lá, recebeu atendimento imediato e, segundo informações médicas, encontra-se estável.
Criminosos tinham informações privilegiadas
Enquanto vasculhavam os quartos, os assaltantes levaram uma quantia elevada em dinheiro, além de joias e telemóveis. A ação aconteceu com precisão, o que levanta suspeitas de que o grupo tinha informações internas sobre a rotina e os bens do empresário.
Conforme relataram fontes próximas, os criminosos sabiam exatamente onde estavam os cofres e pertences de valor. Por isso, a polícia também avalia a possibilidade de envolvimento de funcionários ou pessoas próximas da família no planeamento do crime.
Polícia chegou minutos após a fuga
Os vizinhos ouviram os disparos e chamaram de imediato a Polícia da República de Moçambique (PRM). Apesar da rápida resposta, os criminosos já haviam deixado o local quando a polícia chegou. No entanto, a equipa conseguiu recolher impressões digitais, pegadas e imagens de videovigilância das redondezas.
“Estamos a seguir pistas importantes e, em breve, esperamos apresentar os primeiros resultados”, afirmou um agente envolvido nas investigações. A polícia também ativou unidades de patrulha intensiva em toda a zona de Mukatine para evitar novos incidentes.
Moradores vivem com medo crescente
Depois do ataque, vários residentes expressaram preocupação com o aumento da violência no bairro. Muitos dizem que o patrulhamento policial ainda é insuficiente e que os assaltos se tornaram frequentes, sobretudo à noite.
“A situação está a piorar. Antes dormíamos tranquilos, agora temos medo até de abrir o portão. Queremos mais presença policial e respostas rápidas quando pedimos socorro”, relatou uma moradora.
Estado de saúde da vítima exige cuidados
Apesar do ferimento grave, o empresário encontra-se fora de perigo. No entanto, os médicos alertaram que a recuperação será lenta. Ele permanece internado em observação, enquanto a família recebe apoio psicológico devido ao trauma.
A esposa do empresário revelou que o crime deixou marcas profundas, sobretudo nas crianças. “Eles ainda estão em choque. Qualquer barulho mais alto já os assusta. Precisamos de segurança para viver em paz”, lamentou.
Autoridades anunciam reforço da segurança
Após o caso, a PRM anunciou o reforço da vigilância nos bairros residenciais da Matola. Além disso, apelou à colaboração entre vizinhos para que criem redes de alerta comunitário. Estas medidas, segundo o porta-voz da corporação, são essenciais para prevenir crimes semelhantes.
“A prevenção começa na denúncia. Se alguém vir algo suspeito, deve comunicar logo. Também estamos a reforçar a presença física nos pontos críticos da cidade”, explicou o agente.
Crimes organizados preocupam especialistas
Analistas de segurança afirmam que os grupos armados têm-se tornado cada vez mais organizados. Eles planeiam as ações com base em dados concretos, estudam os alvos e aproveitam a vulnerabilidade das residências. Por isso, recomendam a instalação de câmaras, alarmes e pessoal de vigilância treinado.
O ataque na casa do empresário mostra como os criminosos já não temem a ação das autoridades. Por isso, os especialistas defendem políticas públicas que combinem repressão eficaz com trabalho de inteligência preventiva.
Conclusão: comunidade exige respostas
Este caso acendeu um alerta em toda a cidade da Matola. Os moradores querem mais segurança, mais transparência nas investigações e resultados concretos. Enquanto isso, a polícia segue a trabalhar para capturar os responsáveis e devolver a tranquilidade à zona de Mukatine.