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O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, reforçou o apelo às Forças Armadas de Defesa de Moçambique para intensificarem a luta contra o terrorismo em Cabo Delgado.
Durante a cerimónia do 61º aniversário das FADM, Chapo defendeu que os melhores militares devem ocupar as linhas da frente. Ele criticou a permanência de quadros experientes em escritórios, afirmando que isso é inaceitável.
O chefe de Estado destacou avanços na segurança, mas alertou que os grupos rebeldes mudaram de táctica. Os ataques agora envolvem explosivos improvisados, emboscadas e raptos de civis.
Segundo Chapo, este cenário exige mais recursos e maior capacidade operacional. Apesar dos desafios, sublinhou que as FADM recuperaram zonas críticas e permitiram o regresso seguro de milhares de deslocados.
O norte do país voltou a registar ataques violentos desde Julho. Só em 2024, os confrontos provocaram centenas de mortes, número superior ao registado em 2023.
No evento, foram homenageados veteranos e condecorados 724 moçambicanos. Chapo disse que as medalhas não representam pagamento, mas sim reconhecimento pelo sacrifício em prol da pátria.
O Presidente encerrou com uma mensagem clara: a defesa de Moçambique depende do envolvimento de todos os cidadãos e da coragem das forças armadas no terreno.
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