Um cidadão chinês agrediu um vendedor ambulante com uma cadeira, na noite desta terça-feira (05), na avenida Guerra Popular, cidade de Maputo. A vítima sofreu ferimentos e começou a sangrar logo após o ataque.
Segundo testemunhas, o agressor usou a cadeira após discutir com o ambulante, alegando que ele vendia os seus produtos defronte da loja que gere. O ambiente tornou-se rapidamente tenso, com a multidão a reagir de forma enérgica contra a agressão.
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Populares revoltados cercaram o local e tentaram fazer justiça pelas próprias mãos. Alguns chegaram a atirar objetos, demonstrando indignação com o acto violento.
No entanto, agentes da Polícia intervieram a tempo e conduziram o cidadão chinês até uma unidade policial. Os polícias também garantiram assistência médica imediata ao vendedor agredido.
Motivação e contexto
De acordo com relatos no local, o comerciante não queria vendedores informais à porta da sua loja. Por isso, agiu com violência ao ver o ambulante a ocupar aquele espaço.
A vítima, por outro lado, tentava apenas exercer a sua actividade diária e não apresentava qualquer comportamento agressivo, afirmam testemunhas.
O caso reacendeu o debate sobre o conflito entre comerciantes formais e informais, especialmente em zonas urbanas movimentadas como Maputo. Além disso, levanta preocupações sobre o comportamento de alguns empresários estrangeiros no país.
Organizações da sociedade civil exigem uma investigação célere e transparente. Para elas, é essencial garantir justiça e restaurar a confiança da população nas autoridades.
Até ao momento, a Polícia ainda não confirmou se o cidadão chinês responderá criminalmente. No entanto, o processo de apuramento dos factos já está em curso.