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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manteve um encontro com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para analisar medidas de redução da dívida pública e do défice fiscal.
Segundo o diretor executivo-adjunto da CTA, Eduardo Macuácua, as contas do Estado mostram forte desequilíbrio. O país arrecada apenas 27% do Produto Interno Bruto (PIB) em receitas, enquanto as despesas rondam 34%. 👉 Veja aqui como isso afeta a economia
Para reduzir este buraco, o FMI sugere cortes na despesa pública. No entanto, Macuácua defende maior aposta na formalização de negócios e na revisão de benefícios fiscais dados a grandes investimentos estrangeiros. O objetivo é alargar a base tributária e aumentar a receita interna.
O encontro incluiu ainda a partilha de experiências de outros países que conseguiram enfrentar desafios semelhantes. A CTA aproveitou para convidar o FMI a participar na 20ª Conferência Anual do Sector Privado, agendada para novembro.
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