Espanha enfrenta uma época de incêndios sem precedentes. Até agora, os fogos já destruíram 343 mil hectares, acima do recorde de 2022, segundo o EFFIS.
Além disso, as chamas avançam na Galiza, Castela e Leão, Extremadura e Astúrias. Os incêndios atingem zonas da Rede Natura 2000 e ameaçam o urso, o tetraz, a águia-real, a águia-imperial e o abutre-preto.
Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.
Entretanto, a SEO/BirdLife manifesta preocupação com a destruição em parques de elevado valor ecológico. A ONG cita Picos da Europa, Ponga, Somiedo, Redes, Ubiñas-La Mesa e Las Fuentes del Narcea.
Por isso, a organização pede uma estratégia de recuperação pós-incêndio com conectividade ecológica. Também defende a promoção de florestas autóctones e uma gestão ativa dos corredores naturais.
No terreno, a Proteção Civil reporta 23 incêndios ativos. O combate mobiliza milhares de bombeiros, dezenas de meios aéreos e cerca de 3.400 militares.
Ao mesmo tempo, a União Europeia acionou o seu mecanismo de proteção civil. Sete países enviam apoio; França e Itália destacam aviões Canadair, e Espanha recebe o maior contingente internacional de sempre.
Por fim, a onda de calor dura há 16 dias e agrava o cenário. Os serviços meteorológicos preveem o seu término ainda hoje.