
O grupo Hamas anunciou nesta sexta-feira, 3 de outubro, que está preparado para libertar todos os reféns israelenses em Gaza, vivos ou mortos. No entanto, a decisão está condicionada à aceitação dos termos do plano de paz apresentado pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Segundo comunicado do movimento, o Hamas está disposto a discutir as condições estabelecidas por Washington, mas ainda não confirmou aceitação plena. O grupo também declarou que poderia transferir a administração da Faixa de Gaza a um órgão independente composto por tecnocratas palestinos, com apoio árabe e islâmico.
A declaração ocorre após Trump emitir um ultimato, exigindo que o Hamas aceite o acordo até domingo à noite, sob pena de enfrentar o que chamou de “inferno total”. O plano prevê cessar-fogo imediato, libertação de reféns em até 72 horas, desarmamento do Hamas e retirada gradual do exército israelense.
Enquanto isso, autoridades israelenses aguardam resposta oficial. Analistas destacam que, se houver avanço, este poderá ser o passo mais significativo rumo à estabilidade regional em mais de uma década. Porém, persistem dúvidas sobre a viabilidade da proposta, especialmente quanto ao desarmamento do Hamas.
A comunidade internacional acompanha com cautela, temendo que a recusa do acordo leve a uma escalada ainda maior do conflito, com impacto humanitário devastador em Gaza.
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