Hamas rejeita desarmamento e exige criação de Estado palestino soberano
O Hamas afirmou neste sábado que não aceitará entregar suas armas até que seja criado um “Estado palestino independente e totalmente soberano, com Jerusalém como capital”, rejeitando frontalmente a principal exigência de Israel para o fim da guerra em Gaza.
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A declaração do Hamas surge após o fracasso nas negociações indiretas com Israel, mediadas por Catar e Egito. O objetivo era alcançar um cessar-fogo de 60 dias e um acordo de troca de reféns. Os mediadores apoiaram posteriormente um plano franco-saudita que condiciona a reconstrução e o avanço político à entrega do arsenal do Hamas à Autoridade Palestina.
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No entanto, o Hamas — que governa Gaza desde 2007 — afirmou que a sua “resistência armada” é inegociável na ausência de um Estado palestino formalmente reconhecido. Desde o ataque de 7 de outubro, o grupo sofreu perdas significativas no campo de batalha.
Reações de Israel e aliados ocidentais
Israel, por sua vez, insiste que o desarmamento do Hamas é pré-condição essencial para qualquer acordo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma que um Estado palestino serviria de “plataforma para destruir Israel” e prometeu manter o controle de segurança sobre os territórios. O parlamento israelense também votou contra a solução de dois Estados.
Netanyahu criticou ainda o reconhecimento do Estado palestino por países como Reino Unido e Canadá, classificando a iniciativa como “uma recompensa ao Hamas”. O governo britânico rejeitou a acusação.
Dados do conflito até o momento
- Baixas israelenses: 1.200 mortos e 251 sequestrados durante o ataque de 7 de outubro.
- Baixas palestinas: Mais de 60.000 mortos devido aos bombardeios israelitas, segundo autoridades de Gaza.
A ONU alertou para o risco de fome generalizada e denunciou a destruição em larga escala provocada pela ofensiva de Israel.
Pontos críticos no processo diplomático
As negociações falharam em questões como o ritmo da retirada de tropas israelenses e as garantias de que um cessar-fogo temporário evoluiria para uma trégua permanente. Ambos os lados acusam-se mutuamente pelo fracasso do processo.