Israel amplia ofensiva em Gaza
Jatos e tanques israelenses bombardearam as zonas leste e norte da Cidade de Gaza entre sábado e domingo. As explosões atingiram áreas densamente povoadas como Zeitoun, Shejaia, Sabra e Jabalia, deixando casas e estradas em ruínas.
Segundo militares, o objetivo é desmantelar túneis e impedir o reagrupamento do Hamas, preparando terreno para uma ofensiva total contra o que consideram ser o último bastião do grupo armado.
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População encurralada
O impacto para os civis é devastador. Incêndios iluminaram o céu, famílias fugiram às pressas e relatos dão conta de que “nenhum lugar é seguro”. Apesar disso, muitos residentes recusam abandonar a cidade devido à fome e à falta de recursos.
Metade dos dois milhões de habitantes de Gaza continua dentro da capital, agora declarada em situação oficial de fome extrema, segundo um organismo internacional de monitoramento. Israel rejeita essa avaliação e alega que tem aumentado o fluxo de ajuda.
Mortes por desnutrição aumentam
O Ministério da Saúde de Gaza reporta 281 mortes por fome e desnutrição, incluindo 114 crianças, desde o início da guerra. Israel contesta os números, mas a crise humanitária agrava-se diariamente.
Pressão internacional cresce
O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que a Cidade de Gaza será “arrasada” se o Hamas não aceitar os termos de cessar-fogo e a libertação dos reféns. A posição endurece o isolamento diplomático de Israel, enquanto mediadores do Egito e Catar ainda tentam resgatar negociações.
Contexto do conflito
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas que matou 1.200 israelenses e resultou no sequestro de 251 pessoas. Desde então, a ofensiva israelense já deixou mais de 62 mil mortos em Gaza, a maioria civis, segundo autoridades locais.
Apelo-vos irmãos a não perderem a fé, orem sempre, essa é a melhor coisa a fazer.