Israel Retoma Lançamentos Aéreos de Ajuda para Gaza em Meio à Crise de Fome

Israel anunciou, no sábado, a retoma dos lançamentos aéreos de alimentos para Gaza. Além disso, prometeu criar novos corredores humanitários para facilitar o envio de comboios da ONU. A decisão surge após crescentes alertas internacionais sobre a fome que ameaça mais de dois milhões de palestinos.

Esforço internacional ganha força

Logo após o anúncio israelense, os Emirados Árabes Unidos declararam que também retomariam imediatamente os lançamentos aéreos. O Reino Unido comprometeu-se a ajudar em coordenação com a Jordânia. Esse movimento conjunto reforça um esforço internacional coordenado.

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Bombardeamentos continuam apesar da ajuda

No mesmo dia, a defesa civil palestina relatou a morte de mais de 50 palestinos. As vítimas resultaram de ataques aéreos e tiroteios israelenses, inclusive perto de locais de distribuição de alimentos. A violência levanta dúvidas sobre a efetividade dos corredores anunciados.

Ao mesmo tempo, um barco com ativistas pró-palestinos da Coalizão da Flotilha da Liberdade tentou furar o bloqueio naval e alcançar Gaza pelo mar. A ação intensificou a pressão internacional sobre Israel.

Corredores e lançamentos sob coordenação militar

Israel garantiu que os lançamentos aéreos seriam coordenados com agências humanitárias e com a Administração Civil dos Territórios Palestinos. A Força Aérea também participará da operação. O objetivo declarado é facilitar a entrega segura de alimentos e medicamentos.

No entanto, agências de ajuda humanitária alertam que os lançamentos aéreos não bastam para cobrir as necessidades urgentes. Elas insistem que Israel deve permitir mais entregas por via terrestre.

Declarações oficiais e cenário crítico

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apoiou publicamente o plano. Ele destacou que o Reino Unido atuará junto com a Jordânia para entregar ajuda e evacuar crianças doentes. Uma fonte israelense confirmou à AFP que os Emirados e a Jordânia participarão em breve da operação aérea.

Por sua vez, o ministro dos Emirados, Xeque Abdullah bin Zayed Al Nahyan, classificou a situação em Gaza como “crítica e sem precedentes”. Ele prometeu agir sem atrasos.

Ajuda sobrevoa fronteiras em disputa

Com Gaza à beira de uma catástrofe humanitária, as grandes potências aceleram esforços para entregar ajuda. A operação decorre pelos céus e através de fronteiras historicamente disputadas. Ainda assim, a comunidade internacional continua a pressionar por acesso mais amplo e seguro.

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