O Presidente da República de Angola, João Lourenço, rompeu o silêncio sobre os protestos recentes em várias regiões do país. Durante uma comunicação à Nação, condenou com firmeza os actos de vandalismo que acompanharam as manifestações. Segundo ele, grupos antipatriotas — nacionais e estrangeiros — manipularam os manifestantes com interesses ocultos.
“Esses protestos não foram espontâneos. Houve manipulação. Houve interesses externos e internos a usar cidadãos angolanos como instrumentos de desestabilização”, afirmou.
Vandalismo disfarçado de manifestação
Lourenço rejeitou qualquer tentativa de legitimar os protestos. Em vez de expressarem insatisfação social, os actos serviram como fachada para destruição organizada. Enquanto as autoridades tentavam conter a agitação, lojas foram saqueadas, infraestruturas atacadas e carros incendiados.
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Além disso, o Presidente afirmou que os responsáveis agiram com intenção clara de prejudicar a estabilidade do país. Para ele, esta acção concertada pretende travar os avanços económicos e sociais alcançados nos últimos anos.
Estado promete resposta firme
O governo já iniciou investigações e várias pessoas foram detidas logo após os incidentes. Lourenço prometeu responsabilizar todos os envolvidos — desde os executores até aos mentores morais.
“Vamos responsabilizar criminalmente os autores morais e materiais desta tentativa de desestabilização. O país é de todos e não será destruído por agendas paralelas”, reforçou.
Embora não tenha revelado nomes, garantiu que os serviços de inteligência monitoram os movimentos por trás das acções. Além disso, assegurou que o país não tolerará sabotagens travestidas de mobilização popular.
Prejuízos económicos preocupam empresários
Os protestos causaram grandes perdas. Pequenos comerciantes viram os seus estabelecimentos invadidos, enquanto empresários contabilizam prejuízos elevados. Muitos já lutavam contra os efeitos da crise e agora enfrentam novos obstáculos.
Face à situação, representantes do sector privado exigem medidas urgentes. Querem protecção, justiça e apoio do Estado para reconstruir o que foi destruído.
Governo anuncia apoio económico
Para aliviar os impactos, o Presidente apresentou um pacote de medidas de emergência. Segundo ele, o plano vai incluir:
- Crédito com juros reduzidos para empresas afectadas
- Isenção fiscal temporária
- Logística para reabastecimento de stocks
Essas acções visam reanimar a actividade económica nas zonas mais atingidas. Além disso, sinalizam uma tentativa de restaurar a confiança entre o governo e o sector empresarial.
“Vamos apoiar quem foi injustamente prejudicado. Os que trabalham e produzem não podem pagar pelos erros de quem destrói”, declarou Lourenço.
Manipulação externa sob investigação
Além dos danos visíveis, o Presidente alertou para tentativas de interferência estrangeira nos assuntos internos do país. Conforme explicou, essas influências aproveitam-se da vulnerabilidade social para espalhar desinformação e fomentar conflitos.
Por isso, as autoridades prometeram apertar o cerco a qualquer estrutura — nacional ou internacional — envolvida nesse tipo de actuação.
Conclusão
Com este discurso, João Lourenço deixou clara a posição do Estado: protestos violentos não serão tolerados. Ao mesmo tempo, ofereceu apoio aos afectados e prometeu punição severa para quem tenta destabilizar Angola.
Agora, o país observa os próximos passos do Executivo. A reacção da população — e dos grupos por trás das manifestações — determinará se a crise vai recuar ou escalar.