Conselho a Venâncio Monjane
Muchanga deixou um aviso claro ao líder do novo partido: não esquecer as “matronas”, ou seja, as pessoas que sustentam a base do projeto. Além disso, reforçou que o sucesso político depende de escolher gente honesta e dedicada, sem espaço para indivíduos de “mãos sujas”.
Metáforas e exemplos
Para reforçar a ideia, Muchanga recorreu a símbolos religiosos e à história de Rosita, a menina que nasceu em cima de uma árvore. Nesse sentido, explicou que os aplausos iniciais não bastam; é igualmente essencial valorizar quem trabalha nos bastidores, como a matrona que ajudou no parto.
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Integridade como pilar
Segundo Muchanga, Venâncio precisa de procurar pessoas com “mãos limpas, coração puro e sem vaidade”. Assim, o novo partido poderá ser visto como um projeto sólido e respeitado, em vez de cair nos mesmos erros do passado.
Críticas à incoerência política
Por outro lado, Muchanga aproveitou para apontar falhas nos partidos tradicionais. Criticou a Frelimo por se proclamar “soldado do povo”, quando, na prática, muitos dos seus dirigentes vivem como burgueses. Do mesmo modo, acusou o Renamo de incoerência, ao cantar valores de luta popular enquanto mantém líderes afastados dos reais problemas do povo.
Mensagem final
Em conclusão, Muchanga deixou um aviso direto: “Quem canta o que não faz perde a confiança do povo.” Por isso, se Venâncio conseguir manter a coerência, poderá construir um partido bonito e duradouro.