Abusos graves documentados
O Escritório de Direitos Humanos da ONU denunciou crimes de guerra cometidos por rebeldes do M23, tropas do governo e milícias aliadas no leste da República Democrática do Congo. O relatório documenta execuções sumárias, tortura, desaparecimentos forçados e violência sexual sistemática.
Atrocidades do M23
O M23, liderado por tutsis, realizou estupros coletivos e ataques contra civis, com intenção de punir e degradar. O relatório aponta que o grupo recebeu treinamento e apoio operacional de forças ruandesas, apesar de Kigali negar envolvimento direto.
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Responsabilidade das forças governamentais
As Forças Armadas Congolesas (FARDC) e milícias pró-governo Wazalendo também cometeram abusos graves, incluindo assassinatos deliberados, estupros e saques.
Impacto humanitário
O M23 tomou Goma em janeiro e avançou pelo Kivu do Norte e Sul. Os combates deste ano mataram milhares e deslocaram centenas de milhares, aumentando o risco de conflito mais amplo em uma região rica em ouro, estanho e coltan.
Tentativas de negociação
A mediação liderada pelo Catar produziu uma declaração de princípios em julho, mas o prazo para iniciar negociações de paz expirou sem avanços. A ONU exige responsabilização e prevenção de novas atrocidades.