Rafael Marques, jornalista e ativista, criticou hoje o Governo angolano. Além disso, acusou o Presidente João Lourenço de reprimir cidadãos e fragilizar a economia.
Segundo Marques, os membros do Governo, incluindo ministros e responsáveis por transportes, falham em proteger o povo. Por isso, ele considera que a soberania nacional está ameaçada.
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O ativista comentou as recentes detenções de líderes de taxistas e cidadãos comuns. No entanto, ele alertou que o uso da força não resolve problemas económicos nem sociais.
Durante os tumultos de julho, provocados por greves de taxistas, morreram 30 pessoas e mais de 200 ficaram feridas. Marques afirmou que a repressão aumenta ódio e desconfiança.
Ele destacou que nenhum agente da polícia, responsável pelos disparos, foi punido. Por outro lado, o povo sofre sem garantias de proteção legal.
Marques defende reformas sérias. Além disso, propõe combater desperdício público e corrupção. Ele alertou que a fome obriga pessoas a procurar lixo para sobreviver.
Entre os detidos estão líderes de associações de taxistas, moto-taxistas e lotadores, acusados de associação criminosa, incitação à violência e terrorismo. Em seguida, quatro pessoas, incluindo dois russos, foram presas em Luanda.
Para Marques, apenas a união dos angolanos permite soluções pacíficas. Ademais, mudanças internas no MPLA podem criar causas comuns e fortalecer a soberania popular.
“Essas prisões fragmentam a população e intimidam líderes. Por isso, a falta de defesa dos taxistas revela ausência de liderança. A mediocridade domina e impede progresso real”, concluiu Marques.