Ramaphosa intensifica pressão diplomática para pôr fim à guerra na Ucrânia
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou neste sábado esforços para convocar líderes da Ucrânia e da Rússia, buscando avançar negociações de paz que permanecem estagnadas. A iniciativa ocorre em meio à crescente frustração internacional com o impasse.
Ramaphosa enfatizou a importância de reuniões bilaterais e trilaterais, que seriam decisivas para sinalizar compromisso firme com o fim do conflito. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou disposição para “qualquer formato de reunião com o chefe da Rússia”, mas alerta que Moscou pode tentar prolongar as negociações.
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A África do Sul, presidida por Ramaphosa no G20, já votou na ONU reconhecendo a invasão russa em larga escala — uma mudança significativa na postura diplomática do país. O presidente também planeja conversar com líderes europeus nas próximas semanas para reforçar a pressão internacional.
Especialistas observam que Ramaphosa tenta posicionar a África do Sul como mediadora confiável, equilibrando relações com o Ocidente e a Rússia. A iniciativa destaca a crescente relevância de potências africanas em conflitos globais, mas o sucesso depende da disposição real de Moscou para negociar.