Avenida 4 de Outubro em ruínas preocupa moradores de Maputo e Matola

Os munícipes das cidades de Maputo e Matola voltam a exigir a reabilitação urgente da Avenida 4 de Outubro, uma via essencial que liga os bairros Zona Verde e 25 de Junho. O troço, com menos de um quilómetro de extensão, encontra-se em estado crítico, com buracos profundos que tornam o trânsito quase impossível.

Os condutores relatam que percorrer apenas 200 a 300 metros pode demorar até uma hora, devido ao congestionamento causado pelo mau estado da estrada. “Todos os dias chegamos atrasados ao trabalho. O trânsito aqui é insuportável”, lamentou Aida, uma automobilista que usa a via diariamente.

💰 Ganhe até 5.000 MT no 1º Depósito 🔥

Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.

Além do atraso constante, os buracos têm provocado vários acidentes, especialmente colisões entre viaturas que tentam desviar-se das crateras. “Acontece quase todos os dias. Fugimos de um buraco e acabamos por bater uns nos outros”, contou um morador da Zona Verde.

O Executivo Municipal de Maputo reconhece o problema e garante que já existe um projeto de reabilitação em curso. Segundo o presidente da Empresa Municipal de Infraestruturas, as equipas técnicas estão a concluir trabalhos de drenagem, necessários antes da intervenção definitiva. “Estamos a estancar as águas que escorrem na zona. Assim que esse processo terminar, vamos avançar com a manutenção para garantir a transitabilidade”, explicou.

O responsável prometeu que as obras de manutenção terão início ainda nos próximos dias, como medida temporária, até que se avance com um projeto estrutural mais duradouro. “Queremos evitar que as chuvas agravem ainda mais a situação. O nosso objetivo é garantir que a via volte a ser transitável antes do início da época chuvosa”, reforçou.

Os moradores, embora céticos, esperam que a promessa se cumpra e pedem uma solução definitiva para o problema. “As obras em Maputo e Matola são boas, mas precisam chegar também aos bairros periféricos”, disseram alguns automobilistas, apelando à expansão dos projetos de reabilitação.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *