Ataque israelense a hospital em Gaza mata cinco jornalistas

Tragédia no Hospital Nasser

Na segunda-feira, um ataque das Forças de Defesa de Israel atingiu a região do Hospital Nasser, no sul de Gaza, matando pelo menos 20 pessoas, entre elas cinco jornalistas. O incidente ocorreu enquanto equipes médicas e jornalistas cobriam os efeitos do conflito em Khan Younis.

Jornalistas mortos e feridos

Entre os jornalistas mortos estão Mariam Abu Dagga, freelancer da Associated Press; Mohammed Salama, da Al Jazeera; Moaz Abu Taha, freelancer que colaborava ocasionalmente com a Reuters; Ahmed Abu Aziz; e Hussam al-Masri, cinegrafista da Reuters. O fotógrafo Hatem Khaled, também da Reuters, sobreviveu, mas ficou ferido.

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Reação israelense

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu o ataque como um “acidente trágico” e disse lamentar profundamente as mortes. As IDF enfatizaram que não têm jornalistas como alvo e que investigarão o incidente, prometendo apresentar resultados de forma transparente.

Repercussão internacional

Organizações de mídia expressaram choque e tristeza. A Reuters afirmou estar “devastada” e solicitou assistência médica urgente para Hatem Khaled. A Associated Press destacou o trabalho contínuo de Abu Dagga no hospital. O presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou descontentamento, pedindo o fim do conflito.

Pressão por responsabilização

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos denunciou o ataque como “uma guerra aberta contra a mídia livre”. Desde 7 de outubro de 2023, mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos em Gaza. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas estima que 1.197 profissionais tenham morrido desde o início da guerra, incluindo 189 palestinos. A presidência palestina apelou à ONU para proteger jornalistas e responsabilizar Israel.

Contexto e incidentes anteriores

Israel mantém restrições à entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza desde o início da guerra, deixando a cobertura a cargo de jornalistas palestinos. Em ataques recentes, Israel matou Anas Al-Sharif, correspondente da Al Jazeera, e outros quatro jornalistas, alegando ligações ao Hamas — uma acusação negada pela emissora.

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