Compromisso político pelo futuro
Líderes políticos moçambicanos reforçaram, esta quarta-feira (10), o seu empenho em garantir reformas profundas e inclusivas no país. O apelo foi lançado durante a cerimónia de abertura da fase de auscultação pública do Diálogo Nacional Inclusivo.
Participação ampla e efectiva
Os dirigentes sublinharam que o sucesso do processo depende da inclusão de todos os sectores da sociedade, desde a sociedade civil até aos órgãos de comunicação social. Segundo eles, a legitimidade do diálogo só será possível com uma participação ampla e activa.
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Chamadas à responsabilidade
O presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, disse que o debate deve produzir instrumentos legais a serem aprovados pela Assembleia da República e, posteriormente, aplicados. Já o líder da RENAMO, Ossufo Momade, reforçou que apenas uma acção efectiva pode trazer resultados concretos e garantir estabilidade política.
Vozes de experiência
O antigo Presidente da República, Filipe Nyusi, recordou que o movimento pelo diálogo nasceu em 2015 com foco na descentralização e no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). Para Nyusi, o actual momento representa uma oportunidade de continuidade e de inclusão social.
Alertas e propostas
Venâncio Mondlane, presidente interino da ANAMOLA, garantiu a participação do seu partido, destacando propostas técnicas para reformas estruturais. No entanto, alertou que a exclusão de actores relevantes pode fragilizar a qualidade e a legitimidade do debate.
Um caminho histórico
De acordo com os líderes presentes, o Diálogo Nacional Inclusivo é uma oportunidade histórica para reforçar a paz, melhorar a governação e avançar com mudanças que respondam às necessidades de todos os moçambicanos.