Eleição marcada por controvérsias
As eleições da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) em Cabo Delgado estão a gerar polêmica. Empresários denunciam manipulação e lobismo que comprometem a credibilidade do processo.
Candidaturas suspeitas
Um dos casos mais controversos é o de Noémia Moisés. Ela concorre apesar de não possuir histórico empresarial, não pagar impostos, não ter colaboradores nem sede formal. Documentos alegadamente falsificados teriam sido usados para viabilizar sua candidatura.
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Conflito de interesses
Outro candidato é Mamundo Irache, ex-presidente do Conselho Empresarial Provincial. Empresários alertam para conflito de interesses, já que membros da comissão eleitoral são ligados à sua própria associação, favorecendo determinados concorrentes.
Fraudes no caderno eleitoral
O caderno eleitoral, que deveria ser intocável, foi adulterado com a introdução de eleitores fora do prazo. Isso supostamente garantiria votos adicionais a certos candidatos, levantando sérias dúvidas sobre a transparência do processo.
Silêncio da CTA-Central
A CTA-Central manteve silêncio, mesmo após denúncias formais de várias associações locais. Para muitos, isso confirma que a instituição está capturada por lobistas que priorizam interesses particulares, em detrimento do desenvolvimento económico da província.
Crítica dos empresários
Empresários consideram o processo uma “fantochada institucionalizada” que mina a confiança no setor privado. Cabo Delgado precisa de uma CTA forte e transparente para apoiar a reconstrução e atrair investimentos.
Apelo por ética e transparência
“Estamos cansados de ser figurantes num teatro de interesses. O empresariado de Cabo Delgado merece respeito”, afirmam líderes locais. A exigência é clara: eleições transparentes, justas e éticas.
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