ONU confirma fome em Gaza e pressiona Israel

ONU confirma fome em Gaza

A Cidade de Gaza e arredores entraram em situação oficial de fome. O alerta vem do sistema IPC, apoiado pela ONU, que mede crises alimentares.

Segundo os dados, mais de 514 mil pessoas já enfrentam fome extrema. Esse número pode subir para 641 mil até o final de setembro. É quase um quarto da população total de Gaza.

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A gravidade da crise

O IPC confirma que 280 mil pessoas na província de Gaza já estão em fome. É a primeira vez que essa classificação aparece fora de África. No norte, o bloqueio de acesso impediu uma avaliação completa.

Agências da ONU — FAO, UNICEF, PMA e OMS — exigem cessar-fogo imediato e acesso humanitário total. Elas avisam que a fome pode se espalhar para Deir al-Balah e Khan Younis nas próximas semanas.

Confronto de narrativas

Israel rejeita o relatório e chama-o de propaganda do Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu a análise como uma “mentira descarada”.

Já o secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, classificou a situação como “horrível” e pediu a Israel abertura irrestrita para alimentos, remédios e combustível.

Crise humanitária e acusação de crime de guerra

O chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, acusou Israel de bloquear ajuda. António Guterres chamou a tragédia de “desastre causado pelo homem”. Volker Türk, alto-comissário da ONU para direitos humanos, alertou que mortes por fome podem ser tratadas como crime de guerra.

Contexto da guerra

A guerra começou após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023. Desde então, mais de 62 mil palestinos morreram, segundo autoridades locais de saúde.

Apesar da negação de Telavive, a ONU insiste: sem acesso humanitário real, a fome continuará a alastrar.

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