Militares atacam pescadores e agravam crise em Cabo Delgado

Atentados contra civis no mar

Cabo Delgado enfrenta uma nova escalada de violência. Além dos ataques dos insurgentes, pescadores estão a ser mortos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS). O episódio mais recente ocorreu a 2 de Setembro, na zona de Maguerre, distrito de Ibo.

Bombardeamento mortal

Militares atacaram duas embarcações de pesca, deixando 43 mortos e apenas 7 sobreviventes. As vítimas eram civis da ilha de Matemo, sem qualquer arma, tratados como se fossem terroristas. Moradores locais denunciam o ataque como injustificado e brutal.

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Padrão de atrocidades

Este episódio não é isolado. Em Mefumgo, distrito de Quissanga, três civis foram executados após militares interceptarem um barco de sal. Os corpos apareceram crivados de balas, e os sobreviventes continuam desaparecidos. Famílias clamam por justiça, mas não recebem respostas.

Massacre em Pangane

Em Julho, mais de 100 pescadores foram mortos em Pangane, distrito de Macomia. Relatos indicam que pelo menos 76 pessoas foram fuziladas pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Vídeos do massacre circularam nas redes sociais, mas nenhuma explicação oficial foi dada.

Dupla guerra em Cabo Delgado

A população enfrenta ataques de insurgentes e abusos por quem deveria garantir a segurança. O silêncio do Estado gera impunidade. Comunidades exigem respostas, enquanto Maputo mantém discurso de pacificação e reconstrução.

Impunidade e medo

As vítimas permanecem sem nome, e os responsáveis continuam intocados. Cabo Delgado vive um ciclo de violência e injustiça, onde civis são executados e os perpetradores agem com total impunidade. A situação exige atenção urgente das autoridades nacionais e internacionais.

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