Olimpíadas de Soldadura revelam talento e reforçam ensino técnico-profissional

Primeira edição em destaque

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Moçambique acolheu a primeira edição das Olimpíadas de Soldadura, um evento promovido pela empresa Talento, no Instituto Industrial e Comercial da Matola (IICM). A iniciativa visou aproximar jovens formandos de empresas e empregadores, criar oportunidades de estágio e valorizar o ensino técnico-profissional.

Valorização do “saber fazer”

O CEO da Talento, Frederico Silva, destacou que a competição nasce para desmistificar o ensino técnico e colocá-lo como primeira opção dos jovens. Para ele, o país precisa de mão-de-obra qualificada para sustentar a industrialização e a transição energética.

Participação e parcerias

O concurso contou com 21 participantes, entre estudantes, profissionais e formadores, que apresentaram diferentes técnicas de soldadura. Empresas e organizações aproveitaram a Feira de Talento para expor iniciativas e procurar novos quadros.

Apoio estratégico

A ExxonMobil Mozambique, patrocinadora platina, destacou a relevância da soldadura para o desenvolvimento da indústria do gás. Já o banco Absa, parceiro estratégico, reforçou que apoiar a formação técnico-profissional está alinhado ao compromisso com a empregabilidade e impacto comunitário.

Reconhecimento dos vencedores

Na categoria de Formadores e Profissionais, foram distinguidos Ingerino Sitoe, Jorge Nhachengo e António Manjate. Já entre os formandos, os premiados foram Lúcia Uamusse, Flora Chau e António Muchanga. Os vencedores receberam cheques de 25.000 meticais e kits de apoio profissional.

Mulher Inspiração

Flora Chau, também vencedora na categoria de formandos, recebeu o prémio “Mulher Inspiração”, criado para reconhecer o percurso inspirador de jovens soldadoras e incentivar maior participação feminina no sector.

Compromisso para o futuro

Durante o evento, foram assinados memorandos de entendimento entre Talento, AIMO, ACLM, IICM e Absa para posicionar os talentos locais no mercado nacional e internacional. O debate sobre o futuro da soldadura na era do gás e da indústria reforçou a importância da formação contínua e inclusiva.

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